terça-feira, 26 de junho de 2018

Prouni: inscrições para a seleção do 2º semestre de 2018 já estão abertas

São oferecidas 174 mil bolsas de estudo no ensino superior; para participar é preciso ter alcançado no mínimo 450 pontos de média nas notas do Enem 2017.

Prouni: inscrições do 2º semestre estão abertas (Foto: Reprodução)
s inscrições para as 174 mil bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) do 2º semestre de 2018 já estão abertas. Os candidatos devem se inscrever pelo site do programa entre esta terça-feira (26) até sexta-feira (29).
Segundo o Ministério da Educação (MEC), neste segundo semestre serão oferecidas 174.289 bolsas de estudo totais e parciais para o ensino superior. É possível consultar as bolsaspelo site do Prouni, filtrando pelo nome do curso, instituição ou município.
Para concorrer às bolsas, o candidato deve informar o número de inscrição no Enem 2017 e a senha mais atual cadastrada no exame. Quem esqueceu as senhas, tem a opção de resgatá-las com o número do CPF.

Quem pode se inscrever

Para se inscrever no Prouni é preciso ter participado do Enem de 2017 e ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas do exame, além de não ter zerado na redação.
Além disso, o candidato precisa atender a pelo menos um desses requisitos:
  • ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
  • ter cursado o ensino médio completo em escola privada, mas como bolsista integral;
  • ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em escola privada, mas como bolsista integral;
  • ter alguma deficiência;
  • ser professor da rede pública de ensino.
Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Calendário Prouni

  • 2 de julho: lista de candidados da primeira chamada
  • 2 de julho a 10 de julho: comprovação de informações dos alunos da primeira chamada
  • 16 de julho: lista de candidatos da segunda chamada
  • 16 de julho a 23 de julho: comprovação de informações dos alunos da segunda chamada
  • 30 e 31 de julho: prazo para participar da lista de espera
  • 2 de agosto: divulgação da lista de espera
FONTE: G1

segunda-feira, 25 de junho de 2018

TABATA AMARAL: A DONA DO SONHO GIGANTE PARA MUDAR A EDUCAÇÃO NO BRASIL

"No Brasil o tamanho do seu sonho e até onde você pode chegar tem cor, gênero e CEP", disse, em entrevista ao HuffPost Brasil.
Tabata Amaral é a 25ª entrevistada do projeto "Todo Dia Delas", que celebra 365 Mulheres no HuffPost Brasil.
Ela chega caminhando tranquila, com seus óculos de armação grossa e um sorriso simpático no rosto. O cabelo na altura dos ombros – "cortei esses dias", conta ela. Antes estava quase na cintura. O tom de voz é baixo e manso. Todos devem falar que ela parece muito jovem – aposto que não aguenta mais esse comentário – mas acena delicadamente com a cabeça quando deixo escapar essa percepção quase como um reflexo. Comenta que, mais tarde, vai mediar uma palestra com "mulheres mais velhas". Na semana anterior, ela é quem estava falando para uma plateia. Acostumou-se com esse lugar de inspiração.
Tabata Amaral, 24 anos, formou-se em Ciências Políticas e Astrofísica em Harvard há dois anos. A jovem nascida na Vila Missionária, periferia de São Paulo, conseguiu bolsa integral na universidade americana, uma das mais prestigiadas do mundo – e em outras cinco nos EUA. Pode até parecer uma história clichê da menina que foi "salva" pela educação, aquela velha conversa de que a mudança está nos jovens e precisa começar a ser feita em sala de aula. Mas foi o que aconteceu.

"Via a ciência como uma grande oportunidade para mudar de vida e para mudar a vida da minha família."

A ciência e os estudos foram a grande porta que ela encontrou. "Todas as oportunidades que eu tive foram na área de matemática e ciência. Fui para cinco olimpíadas mundiais e via a ciência como uma grande oportunidade para mudar de vida e para mudar a vida da minha família". Filha de um cobrador de ônibus e de uma diarista, ela conta que não conhecia nada além de seu bairro. Até que participou de uma olimpíada brasileira de matemática de escolas públicas e foi premiada. Ganhou uma bolsa para estudar no Etapa.

"Percebi que no Brasil o tamanho do seu sonho e até onde você pode chegar tem cor, gênero e CEP."

"Foi a primeira vez que eu vi o tamanho da desigualdade do Brasil porque eu sou de uma comunidade periférica e nunca saía, só conhecia aquele ambiente e minha primeira sensação foi de revolta de ver que o lugar onde você nasce importa tanto. Percebi que no Brasil o tamanho do seu sonho e até onde você pode chegar tem cor, gênero e CEP".
Mas não se deixou tomar por essa revolta. Enfrentou preconceito, se dedicou, estudou ainda mais. "Lembro de um rapaz falar que com certeza eu era um menino disfarçado de menina porque eu era boa em ciências. Mostrei que eu podia ser boa em ciência sendo uma menina. Me agarrei a isso, como uma pranchinha que podia me salvar. Estudava muito, acreditava que aquilo ia transformar minha vida".

"Lembro de um rapaz falar que com certeza eu era um menino disfarçado de menina porque eu era boa em ciências. Mostrei que eu podia ser boa em ciência sendo uma menina."

Talvez não tivesse ideia do quanto. Conseguiu uma bolsa para estudar inglês e fazer as provas de inscrição nas faculdades americanas para realizar seu sonho de ser astrofísica. Teve muito apoio de amigos, professores, da família. "Muita gente me ajudou a realizar esse sonho. Fiquei sabendo que tinha sido aceita em Harvard quatro dias antes do meu pai morrer".
Na faculdade, começou a pensar em como poderia mudar de fato a realidade do seu País e de outros jovens. E foi quando passou a se dedicar a outra área. "Comecei astrofísica, mas passei a me questionar se aquele seria o melhor caminho... tinha acabado de perder meu pai para as drogas, super jovem, e mudei para estudar política pública de educação, que é minha grande paixão".
CAROLINE LIMA/ESPECIAL PARA O HUFFPOST BRASIL
Tabata enfrentou preconceito, se dedicou, estudou ainda mais: "Muita gente me ajudou a realizar esse sonho".
Paixão e missão. Hoje, criou e participa de dois movimentos sociais, o Mapa pela Educação, que tem o objetivo de levar educação de qualidade para os jovens, e o Acredito, um movimento de renovação política. Planeja fazer mestrado em políticas públicas e economia e sonha em mudar a situação da educação no Brasil.
Pode parecer clichê. Mas ela sabe o que isso pode fazer com a vida de alguém.
Ao que tudo indica, ela vai longe.
fonte: https://www.huffpostbrasil.com

Sisu: aprovados do 2º semestre de 2018 já podem se matricular

A partir desta sexta, os estudantes que não foram aprovados na chamada regular podem entrar na lista de espera.

Sisu: aprovados devem se matricular; lista de espera também já está aberta (Foto: Reprodução/ MEC)
omeça nesta sexta-feira (22) o prazo para que os alunos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do 2º semestre de 2018 se matriculem nas instituições escolhidas. O prazo vai até a próxima quinta-feira (28).
Os convocados devem se informar sobre os documentos exigidos e horário de atendimento para fazer as matrículas nas instituições de ensino em que vão estudar.
A partir desta sexta também quem não tiver sido aprovado na chamada regular, pode manifestar interesse em participar da lista de espera. O pedido deve ser feito na página do Sisu.
Nesta edição, são ofertadas 57.271 vagas em 68 instituições. São 30 universidades federais, 27 institutos federais, dois centros de educação tecnológica federais, além de sete universidades estaduais e um centro universitário público estadual.
As vagas estão sendo disputadas pelo estudante que participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 e obteve nota na redação diferente de zero.

Cronograma do Sisu:

  • Matrícula dos aprovados: 22 a 28 de junho
  • Inscrição na lista de espera: 22 a 27 de junho
  • Convocação dos candidatos em lista de espera: 3 de julho a 21 de agosto
fonte: g1